Com o apoio do Estado, Igreja da Dinamarca abre para cerimônias de casamento gay




Manu Sareen, ministro da Igualdade e representante da igreja dinamarquesa



Manu Sareen, ministro da Igualdade e
representante da igreja dinamarquesa
Enquanto no Brasil o Executivo e o Legislativo seguem sem esboçar qualquer atitude em prol da comunidade LGBT por conta da Igreja, a Dinamarca dá mais uma demonstração de que é, de fato, um país de primeiro mundo, capaz de garantir direitos iguais para todos.


O governo dinamarquês acaba de anunciar que, a partir de fevereiro do próximo ano, casais de gays e lésbicas vão receber suporte legal do Estado para que possam se casar na igreja do mesmo modo que casais héteros.


De acordo com o representante da Igreja da Dinamarca, Manu Sareen, a mudança na lei vai colocar a Dinamarca em par de igualdade com outros países como Islândia e a Suécia, nos quais os casais gays têm direito a cerimônia de casamento completa, como os héteros.


“O primeiro casamento entre casais do mesmo sexo vai se tornar realidade na primavera de 2012. Estou ansioso para o momento em que o primeiro casal homossexual vai sair da igreja sendo ovacionado. Estarei de pé lá fora, jogando arroz, como manda a tradição”, revela o entusiasmado Sareen.


De acordo com o jornal Copenhagen Post, menos de cinco por cento dos dinamarqueses utilizam semanalmente os serviços da igreja, mas 80% pagam os impostos que são utilizados para sustentá-la. Só este ano, a Igreja da Dinamarca vai receber milhões em impostos pagos pela população ao Estado. Os impostos são iguais para todos, independente de filiação religiosa, orientação sexual ou outras crenças.


Em 1989, a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer a união estável entre casais do mesmo sexo. Em 1997, conquistaram o direito de se casar, mas com restrições que os diferenciavam dos casais héteros. Com a nova lei, as diferenças são eliminadas e todos passam a ter os mesmos direitos.
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