Globo bate recorde de audiência com a primeira cena de sexo gay em uma novela


A noite desta terça-feira (13), foi histórica para a comunidade gay. É que foi ao ar primeira cena de sexo entre dois homens em uma novela brasileira. Com esse feito, ‘Liberdade, Liberdade’ garantiu a liderança isolada da TV Globo no Ibope e foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, chegando ao Trending Topics mundial. Fechou na casa dos 27 pontos de audiência, superando a média da novela das 23h, que é de 18 pontos.
Já passava das onze horas quando André (Caio Blat) entrou no quarto de Tolentino (Ricardo Pereira) e o encontrou na cama, arrasado depois de sofrer mais uma humilhação de Rubião (Mateus Solano), de quem chegou a receber até tapa na cara. Era o início da sequência mais esperada pelos espectadores do folhetim.
A cena delicada e super bem dirigida, mostrava a tensão dos dois personagens. André procurou animar Tolentino, lembrando-o de que tinha amigos com quem podia contar, ao que o coronel atalhou, “Tenho um só amigo. Você”. A partir daí, a conversa evoluiu sem freios para o ponto esperado.
“Você, André, que é um homem sensível, você que entende os mistérios da vida, as voltas que o mundo dá, as surpresas que a vida nos reserva…”, continuou Tolentino. “Surpresas sobre nós mesmos?”, perguntou um matreiro André. “Sim. Você mesmo disse um dia. Todos nós temos uma segunda natureza, que às vezes permanece oculta”, seguiu o coronel português, lançando mais uma deixa para o amigo, que a colheu ainda no ar. “Mas não para sempre”, disse André. “Não para sempre”, rebateu Tolentino, antes de avançar para um beijaço de fazer inveja.
Em seguida, os telespectadores são agraciados com a imagem do bumbum de Ricardo Pereira, no ponto em que André e Tolentino se despem. Enquanto o português tem as nádegas em primeiro plano, ao fundo Blat tem as partes íntimas cobertas por uma jarra de barro.
Livres das roupas e dos papéis sociais que representam nas Minas Gerais do início do século XIX, quando teria vivido a heroína da história baseada no livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz, os personagens se abraçam e o amor começa, com direito até a conchinha na cama.
A sequência toda durou 5 minutos e 35 segundos. Exatamente o mesmo tempo que um casal hétero teria nos mais diversos folhetins da TV aberta. Foi maravilhoso!

Fonte: superpride.com.br

Comentários

POSTAGENS MAIS VISITADAS